quinta-feira, 15 de outubro de 2009

UM POEMA TRISTE

Neudes de Lucena


A solidão fez da minha vida
um poema triste.
Guardo no pleito
um coração cheio de amor.
No cérebro,
pensamentos desconexos
buscam a razão de viver.
Olho!
Nada vejo ao meu redor.
De repente... bem de repente,
outros fantasmas esfarrapados,
surgem das entranhas da terra,
e dançam na minha existência vazia,
ritmos exóticos e desesperados.
E, um misto de angústia e mêdo
invade todo o meu ser.


Caxias 1970

4 comentários:

  1. Tio, estes poemas de pai e filho deveriam ser publicados em livro. O blog está lindo!!!beijos

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  2. Quem sabe um dia. Há um ditado popular
    que diz: que "o himem tem que ter filho, plantar um árvore e escrever um livro. Tenho filho, plantei árvores, falta o livro. Vamos ver se dá tempo.

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  3. oi Neudes,
    belo poema, tem um ano a mais do que eu :)
    obrigado pela visita e pelo link.
    só uma coisa: é Casa de Paragens, alguns amigos chamam de Casa de Massagens, vc chamou de Casa de Passagens, enfim, tudo está bem próximo quando se está em casa :)

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