sexta-feira, 9 de outubro de 2009

PRECISO ME LIBERTAR

Neudes de Lucena


Não.
Não suporto mais
passividade esta
morna,
Mansa,
Mansa,
inconscientemente que
estou deixando
Tomar conta de ser meu.


Preciso
me libertar,
para Liberto,
seguir meu cominho,
Horizontes sem,
levando meu canto,
por vales e Monte
Até a felicidade da mora.


Não nasci para o conformismo,
esta prisão invisível,
O homem que mantém
recluso em si mesmo.
Prefiro
seguir a esmo,
Curtindo a incerteza de
Novas aventuras,
a me engajar
ao rol das Criaturas
que,
conformadas,
perderam a vontade de cantar.


Quero meu verso,
jogado ao vento,
Transmitindo Alento
aos desanimados,
que fugiram a luta
Antes da Batalha.
Quero transformar meu canto
nenhum manto que agasalha
E, com meu cantar,
sorrido adormecer
meus desafortunados irmão.


Quero meu verso
amor ensinando,
mitigando a dor,
Lágrimas secando,
levando otimismo aos corações
angustiados.


Preciso, com urgência,
me libertar,
para Liberto,
seguir meu caminho,
Horizontes sem,
cantando;
E que
meu canto,
por montes e vales,
Siga Despertando Consciências,
Saciando a sede
E a fome,
libertando o homem
do próprio homem.

.

Nenhum comentário:

Postar um comentário