quinta-feira, 3 de março de 2011
domingo, 20 de fevereiro de 2011
sábado, 19 de fevereiro de 2011
EU
Um homem só
num lugar deserto.
Uma vida,
sem vida,
despida
sem objetivo.
Uma vida,
sem vida,
partida,
aos cacos
Uma vida
sem vida,
assim como um cais,
sem barco;
uma festa sem convidados.
Uma vida,
sem vida,
assim
como a vida.,
de um homem
só,
feito
EU
sábado, 12 de fevereiro de 2011
ACHEI QUE ERAS O REMÉDIO
De: Luís Gustavo de lucena
Em estado de meditação,
no meu canto,
ouço o canto,
que embalava nosso sonhos
e me derreto em lágrimas,
que viram pranto,
derramado pelo meu corpo inteiro.
Meu coração
esta apertado,
seco,
doído,
vazio,
pela tristeza deste dia...
Meu pensamento,
não encontra
os antigos momentos de alegria.
e minha criatividade,
soluções claras para meus problemas.
Achei que eras o remédio.
Enganei-me.
Como poderias,
tu,
tão pequena,
perto do que já fui,
me fazer feliz.
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
domingo, 30 de janeiro de 2011
ELA VOLTOU
Neudes de Lucena
Ela voltou.
Meu coração,
abriu-se,
rangendo,
como dobradiças velhas,
enferrujadas e fracas.
Pediu-me pousada e comida
e ficou,
até o inverno acabar.
Derretida a neve,
partiu...
sem dizer adeus,
deixando a cama desfeita,
e muita saudade.
TUDO TERMINA PARA RECONHEÇAR
Luis Gustavo de Lucena
Tudo termina,
para recomeçar,
num teorema de contradições.
Passada a tempestade,
vem a bonança.
Superando-se o fracasso,
chega-se ao sucesso.
Dominando-se o vício,
alcança-se a virtude.
E, assim ,
como do prazer,
pode vir a dor,
do ódio,
pode-se chegar
ao amor e
vice e versa.
sábado, 29 de janeiro de 2011
MEU PAI
De: Luis Gustavo de Lucena
O PRIMEIRO VERSO É SEU, MEU PAI!
PAI!
Tua bondade que me humaniza;
tua alegria que me dá ânimo;
tuas lágrimas,
muitas vezes
derramadas,
para me fazer sorrir;
teu coração
palpitando forte
no teu peito,
quando me abraças,
como só um pai
sabe abraçar;
tua ternura
tua fé,
teu nome;
tua maneira de amar;
tudo,
tudo,
tudo o que vem de tí,
meu velho,
me leva a seguir teu exemplo,
e me faz homem.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
UM HOMEM SO
LUÍS GUSTAVO DE LUCENA
Aqui estou,
odiado ou amado,
ocupando o meu espaço,
limitado e fechado.
Vivo,
pelos menos,
sem correria e cansaço.
Não assisto as tragédias,
que acontecem no mundo lá fora.
Não corro
ao encontro da morte.
Espero-a
mesmo às três horas,
no meu banho de sol.