terça-feira, 2 de março de 2010

FINAL FELIZ

Costumo dizer, com frequência, que vejo, ouço e sinto o mundo com olhos, com os ouvidos e com o coração de um poeta, que não sou. Mas, mesmo não o sendo, faço do mundo um grande poema, um poema de contradições: amor e indiferença, bom e ruim, riqueza e miséria, risos e lágrimas, alegrias e tristezas, paz e guerra e assim por diante.

Meu mundo é um mundo em constante movimento, mesmo porque, no universo nada é estático. Tudo se movimenta e se modifica. E o mundo do meu poema não apenas se movimenta, ele se agita desesperadamente entre o fogo e o amor, numa luta desatinada entre o bem e o mal, em que , espero, tenho certeza, este haverá de ser vencido.

O mundo dos meus sonhos conhecerá o ideal, um ideal só de paz, de amor e de justiça. E o meu poema, então, terá um final feliz