terça-feira, 18 de janeiro de 2011

UM HOMEM SO

LUÍS GUSTAVO DE LUCENA

Aqui estou,

odiado ou amado,

ocupando o meu espaço,

limitado e fechado.

Vivo,

pelos menos,

sem correria e cansaço.

Não assisto as tragédias,

que acontecem no mundo lá fora.

Não corro

ao encontro da morte.

Espero-a

mesmo às três horas,

no meu banho de sol.

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