quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A ESPERA DA MORTE

A ESPERA DA MORTE

Aqui estou,

odiado ou amado,

ocupando meu espaço,

limitado e fechado.

Vivo,

pelo menos,

sem correria e cansaço.

Não assisto as tragédias

que acontecem no mudo lá fora.

Não corro

ao encontro da morte.

Espero-a,

mesmo às três horas,

em meu banho de sol.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

MESTRE


MESTRE.

Luís Gustavo de Lucena

Mestre,
não sei se fizestes milagres,
se curastes doentes,
se fostes santo
ou pecador.
Sei,
apenas,
que trouxestes a paz
que me devolveu a alegria de viver.
Mas,
Mestre,
muitas vezes,
a paz que me destes,
é interrompida pelo sofrimento,
que destes ao meu irmão.